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Todos os anos, enquanto brasileiros, vivenciamos as inúmeras datas comemorativas que recheiam nossa cultura.
A partir delas, muitas vezes podemos agir e nos comportar como seguidores de regras, sem nos darmos conta de que isso possa estar acontecendo.
Do branco no ano novo, passando pelo comer só peixe na sexta-feira santa, a usar vermelho no natal, comer ovos de chocolate na páscoa e por aí vai…
E enquanto tudo corre bem e nos enquadramos no que nos é proposto não existe prejuízo algum…
As dificuldades, no entanto, começam a acontecer quando nossa realidade pode não estar correspondendo ao que se comemora.
E quando não nos encaixamos?
Ser avassalado por um divórcio repentino e se dar conta de que todos seus amigos seguem para o carnaval, enquanto seu único desejo é ter sua vida de volta, pode gerar muito sofrimento.
E como lidar como uma situação como essa?
Se você é o agente da situação, se é aquele que vive o contexto desconfortável; talvez exercer o autocuidado, se respeitar e se preservar, a despeito daquilo que culturalmente é esperado de nós pode ser uma saída.
Lembre-se de que o desconforto de dizer um não aos amigos e deixá-los insatisfeitos pode ser bem menor que se violentar em um momento difícil e se expor a situações que podem lhe causar maiores transtornos.
Em contrapartida, se você é o coadjuvante que tenta ajudar seu amigo que passa por um momento difícil, seja sensível, se coloque no lugar dele e respeite o posicionamento do outro, mesmo que seja diferente do seu.
Às vezes, descontruir e se desapegar de regras sociais pode ser libertador…
Além disso, posturas mais assertivas e coerentes com o que sentimos podem ser poderosíssimas em nos resguardar de situações constrangedoras e que nos gerariam mais dor e sofrimento.
E você?
Já passou por algo semelhante?